Jejum

Provavelmente você já ficou sem se alimentar devido a um exame clínico ou por alguma situação inesperada. A sensação não é boa, o corpo reage com tonturas, dor de cabeça e estômago fazendo aquele barulhinho de fome. Muitos também jejuam como exercício religioso ou ato de fé.
Quero lhe dizer algo: Deus pode não aceitar o seu jejum.
Vamos a Palavra de Deus!
No Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículo 16 a 18, diz:
“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
Algumas práticas destas, essencialmente boas, podem também destinar-se apenas para mostrar aos outros o quanto se é “espiritual”. Era assim que os fariseus agiam: jejuavam duas vezes por semana e mostravam-se abatidos e desarrumados. Um verdadeiro teatro!
Porém, diante de Deus percebemos quem realmente somos e também o que nos controla. Qualquer orgulho espiritual acaba quando percebemos o quanto dependemos do que é material e que satisfaça nossos apetites, quando deveríamos sempre buscar agradar a Deus.
Por isso, o jejum é uma disciplina espiritual que desenvolve o domínio próprio e nos aproxima do Senhor que nos sustenta. Também o jejum que agrada a Deus não é apenas abstinência de alimentos, mas um tempo dedicado à oração. Humilhar-se diante de Deus em arrependimento ou para interceder por algo ou alguém especial, lembrando que nada que fizermos leva Deus a agir do modo que desejamos.
Como seria bom se tivéssemos tanta fome de Deus como pela comida!
Buscaríamos o Senhor não por hábito, mas por necessidade! Não apenas nos momentos difíceis, mas sempre!
Boa semana.

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