Posso continuar a te moldar?

Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? ¬diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel (Jeremias 18.6)

Depois de criar todas as coisas, Deus resolve por suas divinas mãos no barro e confeccionar o homem. Deus escolheu ser artesão. Ele podia ter simplesmente dado uma ordem e o homem apareceria, mas Ele quis criar artisticamente aquele que seria à sua imagem. A formação da semelhança de Deus no homem não parou por ali; todos os dias Deus percorria o jardim e persistia em seu trabalho moldando sua criação com o seu caráter. Deus conversava com Adão, aconselhava, educava mostrando o poder do homem sobre a criação e o limite desse poder. Deus moldava a alma do homem, ainda que seu corpo físico estivesse pronto, Deus advertia sobre a responsabilidade de suas escolhas e as consequências delas.
Mas um dia o homem decidiu que não queria mais ser moldado por Deus. Ele preferiu agir, por conta própria e abandonar a direção das mãos do grande
Artista da vida. Desde então o homem tem tido vários instrutores: o poder, o dinheiro e a fama.
Pessoas que deturpam a obra prima de Deus fazendo dela um enorme vazio preenchido pelo próprio ego, é lamentável!
O homem se afastou do atelier de Deus e foi danificado, trincado e quase destruído.
Toda atitude tem sua consequência, pense nisto!
O homem se perdeu pelo caminho das escolhas próprias. Até tentou de várias maneiras voltar mas, nunca soube como.
Contudo, Deus nunca desistiu de sua criação. Há mais de dois mil anos, Ele enviou seu Filho e em uma sexta-feira o colocou em um marco no formato de uma cruz mostrando ao homem para onde ir. Desde então vem refazendo a beleza da criação. Suas mãos não são mais as mesmas, elas estão furadas e calejadas.
Contudo, não perderam a força, ela segura, molda e direciona.
Corrige e dá novamente a forma da semelhança do Pai.
Até hoje o Senhor continua perguntando: Filho posso ser O Oleiro e trabalhar na sua vida?  E, como Adão, temos o poder da resposta e decidir se Ele pode trabalhar em nós. Quando permitimos, descobrimos que continuamos sendo feitos vasos de barro, porém, cheios de Ouro: a presença do próprio Deus!


“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (2 Coríntios 4.7)

Tenha uma ótima semana de Páscoa!

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